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Sem um homem ao lado, uma mulher não é nada. Pelo menos, é essa a mensagem geral passada por S.O.S – Mulheres ao Mar, novo filme de Cris D’Amato. Adriana (Giovanna Antonelli) abandona projetos pessoais durante 10 anos por um casamento; sua vida perde o sentido ao fim da união e a única possibilidade de ser feliz é começar um novo romance.
Quando descobre que o ex-marido, Eduardo (Marcello Airoldi), vai viajar em um cruzeiro, a protagonista decide ir junto. A missão é recuperar o amor de sua vida, separando-o da nova namorada, Beatriz (Emanuelle Araújo). Para isso, leva na viagem a irmã, Luiza (Fabíula Nascimento), e a empregada doméstica Dialinda (Thalita Carauta).
Por cerca de metade da estadia no cruzeiro, Adriana e as companheiras se prestam a um papel ridículo, escondendo o rosto como em uma missão secreta. Elas fazem pequenas sabotagens, do tipo arremessar a bagagem do casal ao mar para que Beatriz dê um escândalo. Enquanto isso, André (Reynaldo Gianecchini) está hospedado na cabine ao lado e observa a situação.
Adriana é tradutora de filmes pornográficos. Quando isso é mostrado no começo do longa, surge a esperança de algo diferente e inusitado, com uma protagonista independente e desinibida. Porém, essa profissão só vem à tona novamente quando ela se lembra de que Beatriz já atuou em filmes eróticos. Seu novo plano para separar o casal se torna espalhar cenas do filme pelo navio inteiro.
É inaceitável que isso seja feito da maneira usada emMulheres ao Mar. Slut-shaming, a depreciação de uma mulher pelo sexo, é algo grave e nem um pouco engraçado. Carreiras são arruinadas e há casos de suicídios relacionados à divulgação de imagens íntimas. Usar isso como piada é irresponsável.
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Mais inacreditável é o fato de André achar que essas atitudes fazem de Adriana uma pessoa admirável. Ele se apaixona por alguém que, em uma crise de obsessão e amor-próprio, faz de tudo para arruinar vidas. O romance soa artificial e raso, servindo apenas para mostrar que o casamento não é o fim da vida de uma mulher: ela sempre pode arranjar outro namorado. Talvez essa lição fosse adequada para um filme da década de 1950.
Outro aspecto irritante é a quantidade de propagandas da empresa de cruzeiros envolvida na produção do filme. É aceitável que alguns elementos do navio sejam mostrados, já que ele é cenário da trama. Mas nada justifica que os personagens passem minutos escolhendo roupas na loja a bordo e, depois, sacolas com o logo da empresa fiquem ao fundo das cenas. O público pagou para ver um filme, não um anúncio de televisão.
Roteiro à parte, Giovanna Antonelli está bem no papel de Adriana, mas o brilho do filme está nas cenas de Fabíula Nascimento e Thalita Carauta. As duas protagonizam os momentos mais cômicos, com boas atuações. Mesmo assim, esses bons momentos não conseguem se sobrepor ao tom geral e impedir o naufrágio.
fonte:omelete.uol.com.br
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