Chadwick Boseman não perdeu batalha contra o câncer. Ele nos ensinou como lutar. Doença foi diagnosticada no ano em que ator estreou na Marvel, mas ele nunca parou de trabalhar.

Chadwick Boseman: o ator que ficou bem conhecido por Pantera Negra faleceu nesta sexta-feira (28), aos 43 anos.

Não consigo falar que ele “perdeu” pois ele lutou e gravou Destacamento BloodMa Rainey’s Black Bottom e Marshall: Igualdade e Justiça entre cirurgias e sessões de quimioterapia.

A força dele e a dedicação iam além do que podemos compreender. Boseman não só estava lutando como também continuando seu trabalho e trazendo para muitos negros a alegria de ter alguém nas telas pra se espelhar e se sentir representado

Por que falo isso? Chamou minha atenção que foi em 2016 que o ator descobriu a doença, mesmo ano em que ele estreou como o Pantera Negra nos cinemas em Capitão América: Guerra Civil.

Me lembro de vê-lo na tela enfrentando o Bucky naquela cena de perseguição cheia de ação, sua energia, e de como eu vibrava por ver mais daquele personagem que, em pouco tempo, já tinha me conquistado e me deixado com um sorriso de felicidade.

Como sabemos, o Pantera foi criado por Stan Lee e Jack Kirby. E, no mesmo dia em que Kirby completaria 103 anos, perdemos nosso Rei que trouxe toda essa alegria e mostrou para muitos irmãos e irmãs negros que podemos ser mais do que pensamos. Nos ensinou sobre ancestralidade e toda a cultura linda de Wakanda.

Se hoje muitos garotos negros de periferia de qualquer país têm como herói favorito o Pantera Negra, falo com tranquilidade que foi em virtude da grande interpretação de Chadwick Boseman, que nos trouxe honra, nobreza e mostrou que o preto é rei dentro do nosso próprio mundo.Sua postura imponente como o rei de Wakanda foi inspiração para muitos e vai continuar sendo cada vez mais.

“Na minha cultura, a morte não é o fim. É mais um ponto de partida. Você estende ambas as mãos e Bast e Sekhmet, eles o levam para uma savana verde onde você pode correr para sempre” (Diálogo de T’Challa, em Pantera Negra, 2018)

fonte: omelete.com.br

 

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