Montar um cenário adequado e bem-feito para uma produção cinematográfica ou televisiva dá um trabalhão. As equipes responsáveis pela ambientação das cenas em geral fazem um vasto trabalho de pesquisa — principalmente em produções históricas, por exemplo — e vão atrás de itens que façam o contexto parecer o mais perfeito possível.

O problema é que, às vezes, verossimilhança é algo praticamente impossível de encontrar, e é aí que entra a criatividade dos cenógrafos!

Veja algumas situações em que a galera da cenografia inventou moda e tirou da cartola os objetos necessários para compor uma produção.

1. Wilson, we have a problem

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Qualquer um poderia pensar que, para filmar um náufrago sozinho em uma ilha que encontra em uma bola de vôlei seu melhor amigo, não seria preciso muito. Uma única bola dá para o gasto, não é mesmo? Nada disso! Para uma situação como essa, a equipe de cenografia precisa de várias unidades, de modo a garantir uma noção de continuidade caso uma delas se perca.

E aí, a galera de Náufrago deu uma chorada com a marca e conseguiu 20 bolas Wilson para o filme. Racionando o máximo possível, eles conseguiram gravar sem perder nenhuma!

2. Camisinha vintage

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Master of Sex fez sucesso por abordar uma temática que nem sempre é discutida com tanta sinceridade e bom humor. Porém, o que muita gente não sabe é que os caras levam o controle de natalidade ficcional bem a sério. Para uma das cenas de sexo, a equipe de cenografia conseguiu preservativos da década de 50 para serem filmados — já que, se fossem usados, eles provavelmente se desintegrariam.

3. Gremlins do terror

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Dar vida aos Gremlins já não estava sendo fácil, então Steven Spielberg resolveu opinar e conseguiu tornar tudo ainda mais difícil. Acontece que os gremlins funcionavam de maneira similar a um fantoche, portanto por trás de cada um tinha uma mãozinha!

O problema foi que Steven se apaixonou pela aura do Gizmo e achou que ele precisava de um papel mais central. Fofância conquista mesmo, e os desenvolvedores do boneco — cujos movimentos eram superlimitados — tiveram que ficar dias manipulando o brinquedo para ver o que dava ou não para fazer.

4. Walkman problemático

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Um simples walkman vintage dos anos 80 tem um papel central dentro da trama de Guardiões da Galáxia Vol. 2.Quem vê o Starlord (Chris Pratt) sempre carregando a peça pra lá e pra cá nem desconfia de que ele não funciona — é apenas uma réplica.

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Depois de um incêndio nos depósitos da Sony, vários originais foram perdidos, e o próprio James Gunn chegou a procurar algum no eBay para comprar, mas custava um absurdo acima do orçamento do filme. Por isso, eles decidiram fazer réplicas, construídas pela própria cenografia do filme. Não funcionavam, mas enganaram bem!

5. Chapéu mágico

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Ninguém achou estranho que, quando Carl ainda era apenas um molequinho, Rick tenha tirado seu chapéu e colocado na cabeça do menino — e tenha servido direitinho? Pois é! Acontece que os chapéus utilizados pelo miniprotagonista de The Walking Dead precisaram ir crescendo junto com ele.

Não facilitou em nada o fato de a marca da peça ter parado de fabricar o modelo usado nas primeiras temporadas. Por isso, a galera da cenografia precisou correr atrás para reproduzir o mesmo chapéu, só que maior, cada vez que o cabeção de Chandler Riggs esticava um pouco.

6. Gwyneth sem cabeça

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A produção de Seven teve um trabalho enorme para produzir uma cópia fiel da cabeça de Gwyneth Paltrow, já que na trama os protagonistas recebem a cabeça da vítima em uma caixa. No fim, a réplica nem chegou a aparecer, porque o Brad Pitt fez questão de que ela não fosse tirada da caixa.

Ainda bem que o pessoal de Contágio conseguiu aproveitar o trabalho dos colegas e, 16 anos depois, em 2011, a cabeça foi usada no filme.

fonte: megacurioso.com.br

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