Conheça os melhores filmes da Disney. A Disney vem encantando gerações há muitos anos então entre nessa emoção você também.
Ao longo desse tempo, os estúdios emocionaram crianças em todo o planeta, independente da nacionalidade e idade. Para comemorar o dia delas, comemorado em 12 de outubro no Brasil, fizemos um top 20 com as melhores histórias dos estúdios, de 1937 a 2013.
Deixamos de fora as produções da Pixar, braço de animação em 3D de histórias memoráveis como Toy Story, Procurando Nemo, Monstros S.A, entre outros, por julgarmos ser uma outra categoria do gênero animado. Mas não adianta chorar. É dia de alegria. E você, o que achou da nossa lista?
Branca de Neve e os Sete Anões (1937)
Branca de Neve e os Sete Anões não só é o primeiro longa-metragem de animação da Disney, como foi o primeiro filme do tipo da história! Orçado inicialmente em cerca de US$ 150 mil, custou, ao final, aproximadamente US$ 1,4 milhões, valor astronômico para a época.
Mas valeu a pena. Como produtor do filme, Walt Disney ganhou um Oscar honorário. Aliás, um, não, oito. Isso porque a Academia resolveu presenteá-lo com uma estatueta no tamanho original e outras sete em miniatura. Como era espirituoso esse povo!
Fantasia (1940)
“Como nada visto no paraíso ou na Terra”, definiu a publicação New York Daily News. Fantasia é a integração das grandes obras da música clássica com visuais extremamente criativos e originais da animação. Bach, Tchaikovsky, Paul Dukas, Stravinsky, Beethoven, Ponchielli, Mussorgsky e Franz Schubert com Mickey e sua turma. Não à toa, o filme ganhou dois Oscars honorários, em virtude do trabalho inovador.
A idéia inicial de Walt Disney era que Fantasia fosse relançado nos cinemas anualmente, sempre com um episódio novo, o que se mostrou caro demais. Já imaginou?
Pinóquio (1940)
Em um dos números musicais de Pinóquio, o da canção “When You Wish Upon a Star”, quando um feixe de luz atinge o Grilo Falante, é possível ver à sua esquerda da tela dois livros: “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas”.
Isso porque Walt Disney começou a desenvolver a adaptação destas duas histórias para o cinema durante o período de produção de Pinóquio, o segundo longa-metragem de animação produzido pelos estúdios. Sabe qual foi o primeiro?
Dumbo (1941)
Um dos casos de bullying mais antigos do cinema data do ano de 1941.
Dumbo (estúpido em inglês) foi o apelido dado a Jumbo Jr. pelos colegas que caçoavam do elefantinho por causa de suas orelhas enormes. Mal sabiam os maldosos que anos depois, o personagem seria escolhido pela Malévola, quer dizer, por Angelina Jolie, como o preferido da Sra. Pitt – ela admitiu recentemente que chora toda vez que o animalzinho começa a voar.
Bambi (1942)
Durante o desenvolvimento do filme, a Comissão de Desenvolvimento do Maine enviou aos estúdios Disney dois cervos, batizados de Bambi e Faline, para que os artistas do estúdio pudessem estudar seus movimentos e comportamento.
O mesmo ocorreu com outros animais retratados na produção, que ficaram alojados em um zoológico. Um dos filmes infantis mais tristes da história, por conta da (spoiler! Spoiler?) morte da mãe do Bambi por caçadores.
Cinderela (1950)
Não pega bem para um pai declarar que prefere um filho ao outro, mas dizem que a cena da transformação de Cinderela para que possa ir ao baile era a favorita de Walt Disney entre todas as animações. Mito ou verdade?
O fato é que esse foi o primeiro grande sucesso dos estúdios desde Branca de Neve e os Sete Anões, em 1937. E, desde então, a companhia corria o risco até de ser fechada. Já imaginou? O faturamento obtido com Cinderela permitiu que Disney financiasse diversos outros projetos e ainda construísse a Disneylândia. Graças à princesa.
Alice no País das Maravilhas (1951)
Combinando dois livros do escritor Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”, esse foi o primeiro filme da Disney a contar com publicidade na TV.
No Natal de 1950 foi exibido um especial chamado “One Hour in Wonderland”, dedicado apenas a falar sobre a produção de Alice no País das Maravilhas. Também foi o primeiro filme da Disney a ser exibido na televisão.
Peter Pan (1953)
Foi também nos anos 1950 que a Disney levou para o cinema a hoje clássica história do garoto que se recusava a crescer.
Peter Pan estreou na tela grande em 1953. Dizem que o ator Bobby Driscoll foi o primeiro homem a dar voz ao personagem, neste filme, já que, até então, o menino do livro do escrito J.M. Barrie só tinha sido interpretado por mulheres.
A Dama e o Vagabundo (1955)
Ela está distraidamente jantando um prato de macarrão quando começa a sugar um fio da massa que termina na boca (ou melhor, no focinho) dele.
A cena protagonizada pelos cachorros Dama e Vagabundo no longínquo ano de 1955 foi exaustivamente repetida no cinema e se tornou um clássico. Na categoria inovação, esse é o primeiro longa-metragem de animação feito também no formato widescreen.
A Bela Adormecida (1959)
Muito, mas muito mesmo antes da Malévola de Angelina Jolie, mais precisamente em 1959, o reino estava em festa com o nascimento da princesa Aurora que, crescida, teve seu tipo físico e visual baseado no da atriz Audrey Hepburn (sabia disso?).
Até que veio a maldição e, bom, deu no que deu – mas com final feliz, claro. Apesar de ser a personagem principal de A Bela Adormecida, Aurora aparece em cena apenas por 18 minutos (já tinha se dado conta disso?).
101 Dálmatas (1961)
Trinta e cinco anos antes da estilista Cruella De Vil (Glenn Close, em carne e osso) arrepiar os pelos do público com seu maléfico plano de fazer casaco de pele dos cachorros fofinhos de Os 101 Dálmatas (1996), Walt Disney já havia levado a história em formato de animação aos cinemas com 101 Dálmatas (1961).
Mas de arrepiar mesmo é a iniciativa de um louco que, reza a lenda, contou todos as pintas dos dálmatas que aparecem no primeiro filme. Ele teria chegado a um total de 6.469.952 manchinhas. Tem louco para tudo.
A Pequena Sereia (1990)
“Under the sea/ Onde eu nasci”. A música principal de A Pequena Sereia ganhou o Oscar de Melhor Canção Original, o Globo de Ouro na mesma categoria e também o Grammy como Canção de Filme.
Inesquecível. Repare na cena de abertura, quando o Rei Tritão chega à arena, que, no meio da multidão, aparecem o Mickey, Pateta e o Pato Donald. “Under the sea/ Onde eu nasci”.
A Bela e a Fera (1991)
A Bela e a Fera foi o primeiro filme de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Não é o de Melhor Animação, mas o de Melhor Filme.
Precisa dizer mais?
Aladdin (1992)
A ideia inicial era que Aladdin fosse parecido com o ator Michael J. Fox, mas o produtor Jeffrey Katzenberg achou que desse jeito o personagem não teria tanto apelo junto ao público feminino. A solução, então, foi redesenhar Aladdin para que ele se ficasse fisicamente mais próximo de Tom Cruise, acredita?
E Robin Williams recebeu o salário mínimo previsto pelo Sindicato dos Atores para dublar o Gênio, fazendo uma série de exigências que não foram cumpridas pelos estúdios, o que levou a uma briga com que durou anos.
O Rei Leão (1994)
Um misto de Hamlet com as histórias bíblicas de José e Moisés e o próprio Bambi, O Rei Leão é o primeiro longa-metragem da Disney produzido a partir de um argumento original.
E marcou gerações. “Hakuna Matata/ É lindo dizer/ Hakuna matata, sim vai entender/ Os seus problemas você deve esquecer, isso é viver/ É aprender hakuna matata”.
Pocahontas – O Encontro de Dois Mundos (1995)
Já Pocahontas é o primeiro filme de animação da Disney baseado em uma história real, a da bela índia que se apaixona por um capitão da marinha inglesa em plena disputa entre os povos pelas terras da América. O filme levou cinco anos para ficar pronto.
Segundo os animadores, a produção foi uma das que deu mais trabalho, devido à complexidade das cores e das feições faciais. Mas valeu a pena. A protagonista, até hoje, é considerada uma das personagens mais belas e realistas da Disney.
O Corcunda de Notre Dame (1996)
Quando Quasímodo, o corcunda que mora nos porões da catedral de Notre Dame, canta a música “Out There”, é possível ver a personagem Bela, de A Bela e a Fera (1991), em cena. Isso porque os diretores de O Corcunda de Notre Dame, Gary Trousdale e Kirk Wise, são os mesmos de A Bela e a Fera.
O Corcunda ainda traz implícita outra homenagem: as gárgulas que aparecem no filme se chamam Victor e Hugo, e o escritor Victor Hugo é o autor do clássico livro “Notre-Dame de Paris”, que inspirou a animação.
Hércules (1997)
Muito antes de Dwayne Johnson e Kellan Lutz estrearem suas versões live action do herói grego, o ator Tate Donovan deu vida ao personagem. Ou melhor, deu voz.
O Joshua de Friends foi o dublador do papel principal da versão original de Hércules, de 1997, da Disney. Esse é o primeiro desenho animado dos estúdios a se inspirar em mitologia, ao invés de um livro ou conto de fadas.
Mulan (1998)
Um ano depois veio Mulan, com seu girl power. A moça decide se transvestir de homem depois que seu velho é convocado para se apresentar ao exército imperial chinês. E um detalhe: quando ela canta a música “Reflection” no templo, seu reflexo aparece na superfície polida das pedras do local.
As palavras escritas nestas pedras são os nomes dos animadores da Disney que trabalharam no filme, só que escritos em chinês arcaico. Espertos, não?
Frozen – Uma Aventura Congelante (2013)
Não é só um dos maiores sucessos comerciais recentes da Disney, com também um dos filmes mais rentáveis da história do cinema – mais especificamente a quinta maior bilheteria de todos os tempos, tendo arrecadado cerca de US$ 1,270 bilhão no mundo todo.
Não à toa, os personagens do filme vão voltar à cena em curta produzido pela Disney; eles também ganharão versão de carne e osso no seriado Once Upon a Time; e a trama vai ter sequência em série de livros infantis. Frozen – Uma Aventura Congelante é o primeiro filme dos estúdios dirigido por uma mulher, Jennifer Lee (ao lado de Chris Buck). Oscar de Melhor Filme de Animação.
fonte: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-109792/
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