Baseado em eventos reais, “Bandido” (Bandit), dirigido por Allan Ungar, é um filme que mistura ação e drama ao contar a história de Gilbert Galvan Jr., interpretado por Josh Duhamel. Este infame ladrão de bancos canadense se destacou na década de 1980, não apenas por seus assaltos audaciosos, mas também pelo seu charme e habilidade em escapar das autoridades.
A narrativa começa quando Galvan, fugindo de uma prisão nos Estados Unidos, assume a identidade de Robert Whiteman no Canadá. Transformando-se em um ladrão de bancos altamente eficiente, ele realiza mais de 50 assaltos sem ser capturado, tornando-se uma lenda criminosa. Durante sua trajetória, Galvan se envolve com Andrea (Elisha Cuthbert), um relacionamento que traz dilemas pessoais e morais, refletindo os conflitos internos que o protagonista enfrenta.
O elenco é reforçado por Mel Gibson, que interpreta Tommy, um criminoso experiente que ajuda Galvan a expandir seus golpes. A dinâmica entre Duhamel e Gibson é um dos pontos altos do filme, com Gibson trazendo uma presença intimidadora que adiciona complexidade à trama.
“Bandido” se destaca pela sua narrativa eletrizante, equilibrando momentos de ação, humor e emoção. Duhamel brilha no papel principal, conseguindo humanizar Galvan e fazer o público torcer por ele, apesar de sua vida criminosa. No entanto, o filme poderia ter explorado mais profundamente os aspectos psicológicos do personagem, pois, em alguns momentos, a trama se concentra mais nas cenas de ação do que nas motivações internas de Galvan.
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A direção de Allan Ungar mantém um ritmo ágil e envolvente, com cenas de ação bem coreografadas e uma estética que capta a atmosfera dos anos 1980. No entanto, a transição abrupta entre o drama e a comédia em algumas partes pode tirar um pouco da intensidade das cenas mais sérias.
Em suma, “Bandido” é uma obra que combina entretenimento e uma narrativa intrigante, oferecendo um vislumbre da vida de um dos criminosos mais notórios do Canadá. Com performances sólidas e uma direção eficaz, o filme promete manter o público grudado na tela, mesmo que algumas profundidades emocionais possam ter ficado de fora.

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