Controvérsia ao redor da representação de Adriane Galisteu na série Senna da Netflix

A ausência de uma exploração mais profunda da relação entre o piloto e a ex-modelo Adriane Galisteu gera estranhamento, considerando o peso histórico e emocional dessa relação. No entanto, o espaço limitado dedicado à relação de Ayrton com Adriane na série gerou controvérsia.

Controvérsias sobre a representação de Adriane Galisteu

A personagem retratada por uma modelo é mencionada brevemente no penúltimo episódio da série, onde ela conhece Ayrton em uma festa após sua vitória no Grande Prêmio do Brasil em 1993. A presença de Adriane Galisteu é praticamente um detalhe na trama.

A diferença de abordagem entre Xuxa e Galisteu na série também chamou atenção. Enquanto a apresentadora interpretada por Pamela Tomé é retratada com destaque em boa parte da trama, a presença de Adriane Galisteu é praticamente um detalhe.

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O motivo dessa redução na história ainda não foi confirmado pela Netflix ou pela família do piloto. Em maio de 2024, um portal de notícias afirmou que a família de Senna teria solicitado à Netflix que limitasse a presença de Galisteu na trama.

Consequências da decisão

A ausência de uma exploração mais profunda do relacionamento entre o piloto e a ex-modelo gera estranhamento, considerando o peso histórico e emocional dessa relação. A modelo foi alvo de críticas, especialmente após a publicação do livro “Caminho das Borboletas”, onde relatou episódios pessoais vividos ao lado do piloto.

A relação distante ficou evidente até mesmo durante o funeral de Ayrton. Enquanto Xuxa Meneghel, ex-namorada do piloto e amiga próxima da família, foi colocada em posição de destaque, Galisteu foi relegada a um lugar secundário na cerimônia.

A falta de representação para Adriane Galisteu levanta questões sobre como a história de Ayrton Senna foi contada de maneira que não seja equitativa ou justa com todas as pessoas envolvidas em sua vida.