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Quando você vai à escola, as aulas que mais gosta geralmente são aquelas em que o professor consegue ensinar enquanto entretém. Ensinar de forma divertida é uma arte e, como se sabe, artistas são casos raros e por isso merecem nosso eterno respeito e admiração. Mas mais raro mesmo é o caso do Sr. Peabody. Ele é um cão. Não. Ele é “o” cão. Na verdade, é o canino mais inteligente que já passou pela Terra. Além de saber falar, ele foi à escola, se formou em Harvard com honras e usou todo o seu intelecto para criar um império ao seu redor. Depois de dominar hobbies que iam de cozinhar e preparar drinks a tocar flamenco, ele resolveu… adotar uma criança!

O nome do pequeno é Sherman. Para dividir um pouco de sua sabedoria com o filho, Peabody cria então uma máquina do tempo e leva o menino para cima e para baixo no espaço/tempo. A ideia do cachorro gênio é estar no lugar certo e na hora certa, para mostrar ao Sherman como foi que tal descoberta aconteceu, como começou determinada revolução, de que forma acabou esta ou aquela guerra e assim por diante. Realmente é uma ideia genial. Mas não à prova de falhas. As únicas regras que devem ser obedecidas são:

  1. Todo cuidado é pouco, pois não se deve mudar o passado;
  2. Não esteja no mesmo tempo/espaço que outra versão sua.

Claro que as regras estão aí para serem quebradas e é assim que a verdadeira aventura começa. E, como quase sempre, ela envolve também uma menina – o ponto fraco de qualquer garoto.

Time dos sonhos

produção deste longa é um antigo sonho de Rob Minkoff, codiretor de O Rei Leão. Desde de 2003 ele tentava levar para as telonas uma adaptação da animação que era exibida durante As Aventuras de Alceu e Dentinho, aquele desenho da década de 60 estrelada por um esquilo voador e seu amigo alce. Primeiro ele tentou fazer um longa em live-action, projeto que nunca foi para frente – provavelmente por causa do fracasso que foi o filme que tinha Rene Russo, Jason Alexander e Robert De Niro no elenco.

Em 2006, Minkoff ingressou na DreamWorks carregando embaixo do braço sua ideia, que virou roteiro nas mãos deCraig Wright (LostA Sete Palmos). Para fazer a trilha sonora foi chamado Danny Elfman (Simpsons, Homem-Aranha) e o Sr. Peabody, que deveria ter sido dublado por Robert Downey Jr. terminou nas mãos do engraçado Ty Burrell em sua versão originaldublado no Brasil porAlexandre Borges.

É, sem dúvida, uma equipe dos sonhos, mas que só consegue manter as crianças ligadas na tela por 92 minutos porque o roteiro é ao mesmo tempo inteligente, educativo, criativo e divertido. Em questão de segundos os aventureiros do tempo vão de um encontro com Leonardo DaVinci para dentro do Cavalo de Tróia. Existem, sim, momentos engraçados para pais e filhos, mas a animação é mesmo voltada mais para as crianças. Mas até aí, qual pai (nerd) vai conseguir se opor a um filme que ensine ao seu filho de uma só vez história e ficção científica?

fonte:omelete.com.br

As Aventuras de Peabody e Sherman – Crítica

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