Hortência (Dani Calabresa) é uma repórter de TV dedicada, sonhadora, que alimenta a esperança de deixar de fazer reportagens fuleiras e tornar-se âncora do telejornal local, comandado por JP (Augusto Madeira). Quando fica sabendo que Vivian (Adriana Garambone), está para ser detonada por seu chefe, elea se anima toda, mas a jornalista Vanessa (Katiuscia Canoro) também quer essa vaga. Agora, Hortência precisa arrumar um jeito de garantir seu novo posto, nem que para isso necessite criar um assassino serial de mentira, suficiente para garantir seu destaque diante da concorrência.
fonte:adorocinema.com
https://www.youtube.com/watch?v=-axG4PO8nFA
No longa, que marca a estreia de Calvito Leal em uma ficção, Dani Calabresa interpreta Hortência, jornalista estilo boa moça, que sonha ocupar a bancada do telejornal da sua pequena cidade, mas vai enfrentar a dura concorrência de Vanessa (Canoro), mulher disposta a tudo para não perder essa chance. O futuro de ambas pode estar nas mãos de JP (Madeira), chefão e estrela máxima da tal emissora local.
Dani, que tal sua “primeira vez” como protagonista? Incrível. Eu tive muito sorte. O diretor me ligou três anos atrás e resumiu para mim a história. Gostei tanto que eu falei: ‘Pô! Tô dentro! Vamo fazer!’. E o elenco é incrível, todos numa vibe muito parecida. Para você ter uma noção, faltam três dias para acabar e estão todos animados ainda. Todo mundo se deu super bem.
Como chegaram até você e surgiu esse convite para viver a Hortencia? Sei lá. Jogaram meu nome no Google! Eu tô brincando. (risos)
Você acha que sua experiência no vídeo influenciou na escolha? Eu acho que é porque sou atriz comediante e estava apresentando um telejornal cômico na MTV. Acho que foi fácil me identificar com a personagem. Me viram e falaram: ‘Ah! Ela consegue. Fala e anda’. (mais risos)
E quem é ela? Não é a gostosa, a bonita, a esperta… É até meio goiaba, desastrada, mas muito meiga e dedicada. Ela é uma boa repórter, mas não tem credibilidade, vem com umas roupinhas meio erradas, cabelo despenteado, muito ingênua. Ela sonha em ser âncora na bancada do jornal do JP e inventa uma história com dois amigos, começa a bombar, fazer sucesso e ela não quer parar.
O que você conta da experiência? Fazer um longa é um trabalho diferente, uma paciência que você tem que ter todo dia, as diárias são longas, 12 horas. No filme a gente não grava começo, meio e fim. Tem que ter um entendimento muito intenso do personagem. Eu gravo hoje uma parte do meio, vou embora pra casa, amanhã eu volto, faço o fim e depois volto para uma cena do começo. Tem que acertar essas emoções diferentes do personagem, que não seguem uma ordem, como no teatro ou numa esquete da TV. É diferente. Tem que lembrar ‘da onde eu tô vindo, como é que tava aquela cena, que momento eu estou, ontem eu fiz o fim do filme, hoje eu tô no começo’. Tem que ter uma concentração.
É como você tivesse que posicionar as peças dentro do cérebro: Agora é aqui, agora é ali… Sim. E o comediante é maluco. Para mim é mais difícil, eu estou tentando me concentrar. (risos)
Sobre os improvisos, tem muitos cacos no filme? Foi o que eu te falei. É uma vibe tão legal na equipe, o Calvito (ao lado) é um diretor muito tranquilo, sensível. Ele é reativo, ligado e gosta das mesmas referências. Então a gente conversa para ver o que cabe, para não ficar galhofa demais. Porque a história já é boa, já está engraçada. Mas tem muita liberdade e sugerimos muita coisa que entrou. A gente conversa e muda a coisa na hora. O próprio Calvito muda o texto porque acha melhor experimentar de outra maneira.
E como foi trabalhar com Rodrigo Sant’ Anna, essa galera de humor de outra praia? A gente gravou muito e se deu muito bem. E tem a Katiuscia que é uma comediante maravilhosa, o Augusto Madeira, o Thelmo Fernandes… Foi muito divertido e acho que isso vai refletir na tela para todo mundo se divertir.
Então foi bom pra você? Me identifiquei com ela, foi um trabalho super gostoso. Tem sido muito legal e não queria que acabasse. Eu gostei muito de todo mundo, tô muito empolgada.
Tá preparada para as críticas? (rindo) Olha gente. Eu não vou nem ler crítica. Vou dar na cara de todo mundo. Eu não leio, sabia? Eu até falei brincando, porque não me importo. O que vale é o público comprar ingresso. Ver de novo. O filme foi feito com tanto carinho, tanto capricho. Vai ficar incrível. Estou com uma expectativa muito boa.
E planos para o futuro? Vamos fazer o 2 e 3. (risos) Dudu (Albuquerque) já está escrevendo o 2. Vamos deixar isso bem claro, com a mesma equipe (mais risos).
E fora da “franquia” tem algum outro projeto? Tem convite, mas tem sempre que bater com a agenda de show, CQC… Esse aqui eu já tinha priorizado no meu coração. São três anos. Qualquer coisa que pintava, eu já falava que não ia fazer por causa do A Esperança é a Última que Morre. Eu neguei quatro outros projetos. porque eu sabia que no segundo semestre, eu viria para o Rio me dedicar ao filme
fonte:marceloadnet.blog.br
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