Após quase uma década de sucesso com o monólogo “Os Homens São de Marte… E É pra Lá que Eu Vou”, visto por cerca de 2 milhões de pessoas, a atriz Mônica Martelli, 45 anos, resolveu apostar na adaptação da história para as telas do cinema. O filme que leva o mesmo nome foi dirigido por Marcus Baldini (de “Bruna Surfistinha”, 2011) e estreia nesta quinta (29).

Martelli garante que a peça foi um marco em sua carreira, que deu uma guinada com o grande sucesso do espetáculo. “A minha vida é antes e depois da peça. Essa personagem mudou a minha vida, a Fernanda foi inspirada em mim. Teve uma hora que pensei: estava na hora de sair do lado do carona e dirigir meu próprio carro”, contou, citando o nome da personagem protagonista.

A atriz recebeu a imprensa uma semana antes da estreia nacional do filme para contar causos e o processo de adaptação do monólogo para o cinema. No filme, ela contracena com Paulo Gustavo (“Vai que Cola”, de 2013, “Minha Mãe É uma Peça – O Filme”, de 2012, e “Divã”, de 2009) e Daniele Valente (“Confissões de Adolescente”, de 2013, e “Odeio o Dia dos Namorados”, de 2012).

Na história, Fernanda, como muitas mulheres, abandonou a vida pessoal para se dedicar à carreira e, aos 39 anos, acha que sua situação amorosa é emergencial. A personagem aposta tudo em cada relação, se envolve com diferentes tipos de homem –do político sedutor a um hippie gringo– e, a cada tentativa, acredita ter encontrado o companheiro ideal.

Para viver seus pares amorosos, entraram no time Marcos Palmeira, como Tom, e Herson Capri _que, inclusive foi um dos produtores associados e colaborou com o roteiro_, além de Humberto Martins, vivendo o milionário Robertinho; Eduardi Moscovis, como o senador, e o alemão Peter Ketnath (“Cinema, Aspirinas e Urubus”, de 2005).

Um sucesso de público
“Não podia esperar nunca que a peça iria virar um sucesso”, admitiu Martelli. Há nove anos, ela estreou o espetáculo no Rio de Janeiro, no Teatro Cândido Mendes, um “teatro pequenininho”, riu. “Ensaiava na sala da casa da minha mãe. Era dura, vivia fazendo ponta”, relembra Martelli ao confessar que adora escrever sobre relacionamentos e suas experiências de vida.

“A maioria dos atores não fala da vida deles. Eu construí um espetáculo inspirado na minha vida.” No filme, a sua preocupação é levar o espírito da personagem Fernanda para o cinema, uma mulher independente e há três anos solteira.

“O que acho que fez sucesso na peça foi a verdade dessa mulher, a falta de pudor e medo de falar abertamente que quer o amor. Tem uma coisa bacana: a Fernanda é independente, dona da vida dela, mas quer, sim, o amor. Me preocupei em mostrar essa mulher otimista, sem freio. Ninguém quer ficar milionário e dormir sozinho na cama.”

“Amo estar apaixonada”
Martelli hoje olha para trás e se diz feliz com as suas conquistas. “Valorizo a minha trajetória e correr atrás dos meus próprios projetos. É o melhor dos mundos, porque dependo de mim mesma. Geralmente me exponho quando já passei pela situação [amorosa] e posso ter um olhar de humor sobre aquilo. Eu amo estar apaixonada. Eu sou apaixonada pelo amor”, afirmou.

Depois de tanto tempo envolvida em temas amorosos e de relacionamentos, a atriz se diz uma entendida no assunto e se arrisca a dar palpites quando o quesito é crise de relacionamentos. Ela inclusive dá conselhos a mulheres que às vezes a abordam. “O tema amor e a crise da relação ocupam um espaço muito grande na vida. A gente tem que encontrar a melhor forma de viver o amor, e cada casal encontra a sua forma. Claro que as mulheres independentes querem o amor, os homens também. Mas os homens têm uma forma diferente de lidar, são mais objetivos”, explicou.

Na sua opinião, enquanto os homens ficam amedrontados nos relacionamentos, as mulheres jogam muita ansiedade e expectativa.

fonte:cinema.uol.com.br

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