Nem todo mundo acha graça quando vira alvo de piadas, mas o governo da Coreia do Norte tomou como uma grave ofensa a produção do filme A Entrevista. Na trama, Seth Rogen e James Franco são um produtor de televisão e um repórter que planejam entrevistar o presidente norte-coreano  Kim Jong-un, mas são contratados pela a CIA para assassinar o chefe de estado comunista.

“Permitir a produção e distribuição de um filme sobre um chefe de Estado soberano deve ser considerado como um incentivo ao terrorismo, bem como um ato de guerra”, declarou Ja Song Nam, embaixador da Coreia do Norte na ONU, em uma carta oficial ao secretário geral Ban Ki-moon, que é sul-coreano. “As autoridades dos Estados Unidos deveriam tomar ações imediatas e apropriadas para banir a produção e distribuição do filme, caso contrário serão totalmente responsáveis por encorajar e patrocinar o terrorismo”, diz o documento.

Vale lembrar que não é a primeira vez que autoridades do país condenam o filme. Recentemente, um porta-voz do governo norte-coreano divulgou o comunicado em resposta a A Entrevista, colcando o dedo em feridas norte-americanas: “Existe uma ironia especial nesta história, já que ela mostra o desespero do governo dos Estados Unidos e da sociedade americana. Um filme sobre o assassinato de um líder estrangeiro reflete o que os Estados Unidos já fizeram no Afeganistão, no Iraque, na Síria e na Ucrânia. Não podemos esquecer também quem matou o presidente Kennedy: os americanos. Na verdade, o presidente Obama deveria tomar cuidado, caso os militares americanos queiram matá-lo também”.

A Coreia do Norte também ameaçou a paz dos americanos caso o filme chegue aos cinemas, prometendo uma “retaliação impiedosa” ao país.

A Entrevista estreia no Brasil no dia 30 de outubro de 2014.

fonte:adorocinema.com

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